Bombardeamentos dos EUA no Iraque e Síria agravam tensões no Médio Oriente

“Era expectável uma retaliação dos Estados Unidos da América [EUA] em resposta aos ataques que sofreram recentemente. Foi até anunciado […]. Certamente, cada ataque contribui para a escalada”, sustentou O alto-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, em conferência de imprensa, no final de uma reunião informal dos ministros da UE com a pasta da diplomacia, incluindo João Gomes Cravinho, em Bruxelas.

Josep Borrell acrescentou que os 27 ministros “manifestaram preocupação” com os bombardeamentos dos EUA.

“Só podemos pedir a todos que compreendam que a qualquer momento, nesta série de ataques e contra-ataques, uma faísca pode levar a um grande incidente. Fazemos a nossa parte para tentar evitá-lo”, completou.

Na madrugada de hoje os Estados Unidas bombardearem 85 alegadas posições de milícias apoiadas pelo Irão, no Iraque e na Síria, em retaliação pela morte, no último fim de semana, de três militares norte-americanos na fronteira entre a Síria e a Jordânia.

Segundo o Notícias ao Minuto, pelo menos 23 pessoas morreram.

Josep Borrell anunciou também que vai encontrar-se em 12 de fevereiro com o responsável da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA), Philippe Lazzarini, para abordar as doações à organização e a alegada participação de funcionários nos atentados do Hamas de 7 de outubro.

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