Trump e restantes acusados ​​em caso eleitoral da Geórgia cumprem prazo de rendição

 O ex-presidente norte-americano Donald Trump e os restantes 18 acusados no Estado da Geórgia de participação num esquema para anular os resultados eleitorais de 2020 entregaram-se todos numa prisão local no prazo determinado pela justiça.

Quando Trump se rendeu na Geórgia na noite de quinta-feira – garantindo a primeira fotografia de um ex-presidente em contexto policial – sete co-réus ainda não se haviam rendido, algo que fizeram na manhã de hoje, no limite do prazo fixado pela procuradoria.

Quase todos – exceto um dos acusados – acordaram antecipadamente o valor e as condições da fiança com Fani Willis, procuradora responsável pelo caso, e foram libertados.

Harrison William Prescott Floyd, acusado de assediar um funcionário eleitoral do condado de Fulton, não negociou a fiança com antecedência e permaneceu na prisão depois de se entregar na quinta-feira.

Após o processo de rendição, espera-se que o juiz do Tribunal Superior do Condado de Fulton, Scott McAfee, estabeleça acusações para cada um dos réus nas próximas semanas.

O caso é extenso e a logística para o levar a julgamento será provavelmente complicada. As manobras legais por parte de vários dos acusados já começaram.

Três deles – o ex-chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, o ex-funcionário do Departamento de Justiça Jeffrey Clark e o ex-presidente do Partido Republicano da Geórgia, David Shafer – estão a tentar levar os seus casos para um tribunal federal.

Um juiz ouvirá os argumentos sobre o pedido de Meadows na segunda-feira e sobre o pedido de Clark a 18 de setembro. Especula-se que Trump também tentará recorrer ao tribunal federal.

A acusação no condado de Fulton é o quarto processo criminal contra Trump desde março, quando se tornou o primeiro ex-presidente na história dos Estados Unidos a ser acusado judicialmente.

Donald Trump é uma das 19 pessoas acusadas na Geórgia por tentativa de reverter os resultados das eleições presidenciais de 2020, nas quais o Republicano perdeu para o atual Presidente, o Democrata Joe Biden, por uma margem estreita.

Esta acusação criminal teve origem numa chamada telefónica, data de janeiro de 2021, quando o ex-presidennte pediu ao secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, que lhe conseguisse votos suficientes para vencer no estado.

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Lusa/Fim

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