Professor voluntário em Timor esteve em convívio em Queens

A presença do professor Rui Chamusco em Queens no domingo 6 de Outubro foi o pretexto para um convívio “timorense” em casa do activista comunitário João Crisóstomo, que entre 1996 e 2002 fez da independência de Timor a principal das causas a que se dedicou na área metropolitana de Nova Iorque.

Rui Chamusco, que leccionou na Lourinhã, partiu para Timor como voluntário ao atingir a idade de reforma e aí se tem mantido por longos períodos apoiando a actividade docente nas remotas montanhas de Manati-Boibau.

 

O professor Chamusco, recorrendo mesmo às suas economias e à boa vontade de amigos, iniciou no Natal de 2015 uma campanha para a construção de uma escola em Manati-Boibau, empreendimento que concluiu em Março de 2018. Trabalha presentemente na construção de uma casa com algum conforto para o professor oficial que vier a fixar-se naquela aldeia das montanhas timorenses.

No convívio de domingo estiveram presentes algumas das pessoas e instituições que apoiaram o professor Rui Chamusco no seu empreendimento, desde já o antitrião do convívio e activista João Crisóstomo, o antigo supervisor dos  parques de Nova Iorque Jack Maurin, o presidente da Academia do Bacalhau de Long Island João Morais, Rosa Henriques, madrinha de uma das alunas da escola de Manati-Boibau, Fernando Rosa, ex-presidente do PALCUS, e outros.

A directora escolar da Escola Portuguesa de Farmingville, Graça Dinis, entregou ao professor Chamusco um donativo de $600 com que as crianças daquela escola associativa quiseram ajudar os sonhos das crianças de Manati-Boibau.

Tendo sido  a causa de Timor-Leste absorvido durante muito tempo os corredores das Nações Unidas estiveram também presentes o embaixador Duarte Lopes, representante de Portugal na ONU, e a embaixadora timorense nas Nações Unidas Milena Pires.

“Também como mãe, quero agradecer-vos o que fazeis pelas crianças de Timor” –disse a embaixadora às três dezenas de presentes, que, a par de alguns aperitivos, também acompanharam a viola do professor Chamusco com grande variedade de canções populares portuguesas cujos sons, graças ao prof. Chamusco, são também hoje ouvidos nas aldeias de  Manati-Boibau.

Clarisse Frias

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