Web Summit: Norte-americana Katherine Maher é a nova CEO
A antiga diretora da Wikimedia Foundation Khaterine Maher é a nova CEO da Web Summit, sucedendo a Paddy Cosgrave, que se demitiu da liderança em 21 de outubro, anunciou hoje o Conselho de Administração.
O anúncio da nova presidente executiva foi feito na página da Internet da cimeira tecnológica.
A norte-americana Katherine Maher liderou a Wikimedia Foundation, a organização sem fins lucrativos global por trás da Wikipédia, durante cinco anos.
Na informação disponível no ‘site’ da Web Summit, é realçado que durante o seu mandato Khaterine Maher levou um “sucesso sem precedentes ao movimento Wikimedia e ajudou a solidificar a reputação da Wikipédia como uma fonte confiável de conhecimento gratuito em todo o mundo”.
A administração anunciou também que nomeou Damian Kimmelman como administrador não executivo da Web Summit.
Kimmelman foi cofundador de diversas empresas e organizações nos Estados Unidos e na na Europa, incluindo a startup Batelle e a organização sem fins lucrativos FoundersPledge.com.
“Estou entusiasmada por participar na Web Summit porque acredito na missão de ligar pessoas e ideias que mudam o mundo. […] A nossa tarefa imediata é promover o diálogo entre todos os que estão ligados ao avanço tecnológico”, disse Katherine Maher, citada na nota divulgada na página da cimeira tecnológica.
A Web Summit vai decorrer em Lisboa de 13 a 16 de novembro, sendo esperadas 2.600 ‘startups’ e cerca de 70 mil participantes.
Paddy Cosgrave demitiu-se do cargo depois de várias empresas cancelarem a participação no evento, na sequência de afirmações que fez sobre Israel.
Em 13 de outubro, o ex-presidente executivo escreveu na rede social X (antigo Twitter) uma publicação que deu origem a várias críticas.
“Estou impressionado com a retórica e as ações de tantos líderes e governos ocidentais que, com a exceção particular do Governo da Irlanda, pela primeira vez estão a fazer a coisa certa. Os crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando cometidos por aliados e devem ser denunciados pelo que são”, disse, em alusão conflito entre Israel e o Hamas.
Depois da onda de críticas, Paddy Cosgrave pediu desculpas, o que não impediu que várias empresas cancelassem a sua participação na Web Summit.
DD (ALU) // ROC
Lusa/Fim