Covid-19: Portugal com duas mortes, 1.604 casos e aumento nos internamentos

Portugal registou nas últimas 24 horas duas mortes associadas à covid-19, 1.604 novos casos de infeções confirmadas, a maioria em Lisboa e Vale do Tejo, e um aumento nos internamentos em enfermaria e cuidados intensivos.

O boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) indica que estão hoje mais quatro pessoas em enfermaria hospitalar, somando 431.

Já nas unidades de cuidados intensivos estão 108 doentes, mais dois em relação a quinta-feira.

A área de Lisboa e Vale do Tejo tem 65,3 por cento do total das novas infeções nacionais ao registar hoje 1.049 casos.

Pelo terceiro dia consecutivo o número de casos nas últimas 24 horas são semelhantes a valores registados em fevereiro. No caso de hoje o valor de 1.604 é o mais elevado desde o dia 19 de fevereiro quando Portugal reportava 1.940 novos casos de infeção.

As duas mortes nas últimas 24 horas ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo e as pessoas tinham mais de 80 anos.

Os dados divulgados pela DGS mostram também que há mais 745 casos ativos, totalizando 30.442 e que 857 foram dadas como recuperadas nas últimas 24 horas, o que aumenta o total nacional para 823.960 recuperados.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram em Portugal 17.081 pessoas e foram registados 871.483 casos de infeção.

O número de contactos em vigilância pelas autoridades de saúde subiu em 2 687, mais do dobro do dia anterior, totalizando 47.357.

A incidência da infeção com o coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal continental continua a subir, estando hoje nos 138,7 casos por 100.000 habitantes, assim como na totalidade do território que é agora de 137,5, revelam dados oficiais.

A incidência da infeção com o coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal continental estava, na quarta-feira, nos 129,6 casos por 100.000 habitantes, enquanto o valor para a totalidade do território se situava nos 128,6.

De acordo com o boletim epidemiológico conjunto da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), o índice de transmissibilidade (Rt) registou uma descida de 1,17 para 1,14 em todo o território nacional e de 1,18 para 1,15 em Portugal continental.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificadas 1.049 novas infeções, contabilizando-se até agora 335.231 casos e 7.253 mortos.

A região Norte tem hoje 239 novas infeções por SARS-CoV-2, totalizando 344.403 casos de infeção e 5.362 mortes desde o início da pandemia.

Na região Centro registaram-se mais 120 casos, acumulando-se 121.453 infeções e 3.027 mortos.

No Alentejo foram assinalados mais 31 casos, totalizando 30.817 infeções e 972 mortos desde o início da pandemia.

Na região do Algarve o boletim de hoje revela que foram registados 159 casos, acumulando-se 23.641 infeções e 365 mortos.

A região Autónoma da Madeira registou cinco casos, somando 9.874 infeções e 69 mortes devido à covid-19 desde março de 2020.

Os Açores têm hoje um novo novos caso e contabilizam 6.064 casos e 33 mortos desde o início da pandemia.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 396.849 homens e 474.205 mulheres, mostram os dados da DGS, segundo os quais há 429 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que esta informação não é fornecida de forma automática.

Do total de vítimas mortais, 8.966 eram homens e 8.115 mulheres.

O maior número de óbitos continua a concentrar-se nos idosos com mais de 80 anos, seguidos da faixa etária entre os 70 e os 79 anos.

Do total de mortes, 11.213 eram pessoas com mais de 80 anos, 3.645 com idades entre os 70 e os 79 anos, e 1.538 tinham entre os 60 e os 69 anos.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos 3.903.064 vítimas em todo o mundo, resultantes de mais de 179.931.620 casos de infeção diagnosticados oficialmente, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

GC // ZO

Lusa/fim

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