Trump acusa vice de Harris de ser “perigoso radical de esquerda”
A campanha do candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou hoje o recém-anunciado candidato a vice da rival democrata Kamala Harris, Tim Walz, de ser um “perigoso radical de esquerda”.
“Desde propor a sua agenda livre de carbono, até sugerir muito restritos padrões de emissão de carros a combustível e abraçar políticas que permitem a condenados votar, Walz está obcecado em difundir a agenda de esquerda da Califórnia”, escreveu a campanha republicana, num comunicado, pouco depois de ser noticiada a escolha do número dois democrata.
“Não admira que a liberal de São Francisco Kamala Harris queira o aspirante Tim Walz como seu companheiro de candidatura”, argumentou a candidatura de Trump, denunciando que Walz desperdiçou o seu tempo como governador a reformatar o Minnesota à imagem da Califórnia, um estado conotado com as ideias de esquerda.
“Tim Walz é um perigoso radical de esquerda”, escreveu a campanha republicana, num comunicado, acusando o governador do Minnesota de fingir que apoia a América rural, quando “na verdade ele acha que a América rural é essencialmente pedras e vacas”.
Walz, que hoje foi escolhido para número dois da candidata democrata à presidência dos EUA Kamala Harris, foi professor antes de iniciar a sua vida política que o levou a governador do estado de Minnesota.
Embora não seja muito reconhecido fora das fronteiras do seu estado do Minnesota, este homem de 60 anos distinguiu-se nas últimas semanas pelas suas repetidas farpas contra Donald Trump e contra a sua equipa, que descreve como um grupo de “tipos estranhos”.
Nascido no estado do Nebraska, Walz passou muitos anos no mundo do ensino, principalmente como professor de geografia e treinador de futebol americano, que ensinou durante alguns meses na China, logo após os acontecimentos de Tiananmen na primavera de 1989.
Em janeiro de 2019, Tim Walz tornou-se governador do Minnesota, estado da região dos Grandes Lagos, que faz fronteira com o Canadá.
Quase um ano depois, foi obrigado a lidar com duas grandes crises: a pandemia de covid-19 e a morte do afro-americano George Floyd, asfixiado enquanto estava sob custódia policial.
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