Taxa de desemprego nos EUA recua uma décima para 3,5% em março
A taxa de desemprego nos EUA recuou uma décima, em março, fixando-se em 3,5%, após mais 236.000 novos postos de trabalhado criados, segundo dados do Departamento do Trabalho (DOL) norte-americano, hoje divulgados.
Esta redução surge após o aumento verificado em fevereiro, impulsionado pelas subidas nos juros, uma medida adotada para conter a inflação.
Em março, foram criados 236.000 novos empregos, menos 75.000 do que em fevereiro.
Cerca de 5,8 milhões de norte-americanos permanecem desempregados.
O número de pedidos de subsídio de desemprego nos EUA por semana ultrapassou os 200.000 desde fevereiro, acima das estimativas.
Só na semana terminada em 01 de abril, foram registados 228.000 pedidos, quando na semana anterior tinham sido contabilizados 246.000.
O DOL (na sigla em inglês) reviu as suas estimativas, recorrendo a uma nova fórmula para refletir os ajustes sazonais.
Cerca de 1,8 milhões de pessoas recebem subsídio de desemprego nos EUA, de acordo com os últimos dados disponíveis, reportados à semana terminada em 25 de março, o que reflete um aumento de 6.000 subsídios.
Na terça-feira, o Departamento do Trabalho indicou que as vagas de emprego nos EUA caíram para 9,9 milhões em fevereiro, um mínimo desde maio de 2021.
Em março, os empregadores privados criaram 145.000 postos, abaixo dos 261.000 de fevereiro.
Nas suas últimas projeções trimestrais, a reserva federal (Fed) norte-americana prevê que a taxa de desemprego suba para 4,5% no final do ano.
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