Primeiro-ministro apresenta Portugal na Califórnia como país aberto, pacífico e estável
O primeiro-ministro apresentou esta quinta-feira, no Senado da Califórnia, Portugal como um país aberto ao mundo, com facilidade de negócios, pacífico e estável do ponto de vista político, com uma histórica identidade europeia, mas também atlântica.
António Costa falava momentos antes de o Senado da Califórnia aprovar, por unanimidade, a resolução para a institucionalização do “Dia de Portugal” neste Estado norte-americano.
“A Califórnia é uma nova fronteira para a inovação tecnológica e para a economia digital. Portugal quer ser parte deste futuro partilhado. Somos um país aberto ao mundo, pacífico e estável”, declarou o líder do executivo no seu discurso perante o parlamento californiano.
Neste contexto, o primeiro-ministro defendeu que o seu país está a investir nas qualificações das gerações mais jovens e possui um ambiente de negócios muito favorável ao investimento externo.
“Já estamos a cooperar com a Califórnia ao nível das instituições e das empresas – cooperação que seguramente vai aprofundar-se. Na história, os portugueses estiveram entre os primeiros a explorar a Califórnia. Chegou o momento de os californianos fazerem o percurso em sentido inverso”, declarou, num convite ao investimento externo no país.
Perante os membros do Senado da Califórnia, António Costa acentuou também a perspetiva da dupla identidade europeia e atlântica de Portugal e considerou que existe uma relação estrutural e sólida entre o país e os Estados Unidos.
“Os Estados Unidos são o nosso vizinho do outro lado do Atlântico, constituem o nosso maior parceiro comercial fora da União Europeia. Queremos expandir, diversificar as nossas relações”, acentuou o primeiro-ministro, num discurso que recebeu muitas palmas.
António Costa procurou depois referir algumas das principais apostas portuguesas ao nível do desenvolvimento das tecnologias de informação, da ciência, das energias limpas e do combate às alterações climáticas.
“São áreas importantes para a cooperação com a Califórnia”, apontou, numa intervenção em que também salientou a presença de 1,5 milhões de cidadãos da diáspora residentes nos Estados Unidos.
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Lusa/fim