Oito pessoas feridas em fogos neste mês mantêm-se internadas
Pelo menos oito pessoas mantêm-se até esta terça-feira internadas em hospitais de Lisboa, Porto e Coimbra após sofrerem ferimentos em incêndios rurais ocorridos este mês no Alentejo, no Algarve e na região Centro.
Na segunda-feira, cinco elementos do Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) da GNR – homens entre os 30 e 39 anos – sofreram queimaduras num fogo que deflagrou numa zona de pasto no concelho de Mourão (distrito de Évora) e que foi dominado horas depois.
Três dos militares foram levados para hospitais devido à gravidade dos ferimentos.
Um deles, de 39 anos, está no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), com queimaduras de segundo e terceiro grau em cerca de 60% do corpo: “Está entubado e ventilado, clinicamente estável e com prognóstico reservado”, informou a unidade esta manhã.
O Hospital de São João, no Porto, indicou também durante a manhã que o militar internado na sua unidade de queimados está “em estado grave, mas estável”, e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) divulgou um comunicado, cerca das 12:00, dando conta do “prognóstico favorável” do terceiro elemento do GIPS, de 32 anos, que sofreu “queimaduras de gravidade moderada” e está em observação no Hospital de São José, em Lisboa.
O Ministério da Administração Interna anunciou hoje que as circunstâncias em que os militares ficaram feridos estão a ser investigadas.
Três jovens estão também internados na sequência do incêndio que ocorreu no início do mês no concelho de Estremoz, no distrito de Évora.
Segundo a ARSLVT, uma jovem de 20 anos mantém-se há 23 dias na Unidade de Cuidados Intensivos de Queimados do Hospital de São José e está “hemodinamicamente estável, com prognóstico condicionado”.
Outra jovem, com 20 anos e internada pelo mesmo período na Unidade de Queimados do Hospital de Santa Maria (Lisboa), apresenta “uma situação clínica grave, mas estável”.
No CHUC está um homem de 24 anos que sofreu queimaduras de segundo grau em 35% da superfície corporal em Estremoz e que está “clinicamente estável”.
Em Coimbra está ainda um bombeiro da Nazaré proveniente do incêndio que ocorreu no fim de semana em Seia (distrito da Guarda), de 46 anos.
“Tem 19% da superfície corporal queimada com queimaduras de primeiro e segundo grau. Está clinicamente estável e tem prognóstico favorável”, referiu o centro hospitalar.
A mulher de 76 anos que sofreu queimaduras no grande incêndio da serra de Monchique (distrito de Faro), ocorrido entre 03 e 10 de agosto, permanece no Hospital de Santa Maria há 22 dias e o seu prognóstico é favorável, de acordo com a ARSLVT.
ROC (SYM(RRL/SSS/JAP) // MCL
Lusa/fim