Marcelo exaltou contributo de Balsemão, que “nunca foi uma ilha”

O Presidente da República elogiou hoje o contributo de Francisco Pinto Balsemão para a liberdade e para a democracia, num discurso na missa que antecedeu o funeral do antigo primeiro-ministro, realizada no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

Na sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa recordou presidente do grupo Impresa como um visionário, lutador e otimista, “a acreditar sempre no amanhã”, com “inabalável esperança e fé”.

“Assim foi, mais de seis décadas, num Portugal fechado, tal como num Portugal que ajudou a abrir para a liberdade e para a democracia”, afirmou.

Segundo o chefe de Estado, isso aconteceu “às vezes tão naturalmente que os seus passos pareciam não estar a mudar Portugal, mas estavam”.

“Mudavam e mudaram a vida dos outros, a vida de todos nós. Nunca foi uma ilha, sempre quis realizar-se pelos outros e com os outros. E isso, que foi muito, que foi tudo, Portugal nunca esquecerá”, completou o Presidente da República.

O antigo primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão, fundador e militante número um do PSD, do qual também foi presidente, morreu na terça-feira, aos 88 anos.

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