EUA vão aumentar exportações de gás natural para o Reino Unido
O primeiro-ministro britânico e o Presidente dos EUA anunciaram hoje uma nova parceria que prevê o aumento das exportações de gás natural norte-americano, para reforçar a segurança energética do Reino Unido.
A parceria procura reduzir a dependência global das exportações de energia vindas da Rússia, estabilizar os mercados de energia e intensificar a colaboração em eficiência energética, segundo um comunicado divulgado pelo executivo britânico.
“Esta parceria reduzirá os preços para os consumidores britânicos e ajudará a acabar com a dependência da Europa da energia russa de uma vez por todas”, disse no comunicado o líder britânico.
Rishi Sunak defendeu que o Reino Unido possui os recursos naturais e a indústria para “criar um sistema melhor e mais livre e acelerar a transição para a energia limpa”.
Sunak e o Presidente norte-americano Joe Biden tinham concordado na cimeira do bloco G20, na Indonésia, em novembro, em responder às necessidades energéticas de ambos os países, bem como “liderar esforços para acelerar” a transição energética.
O plano será liderado pelos responsáveis da energia dos dois países, impulsionando o investimento internacional em tecnologias de energia limpa e energia nuclear.
Este acordo irá garantir a Londres um fornecimento de pelo menos 9 bilhões de metros cúbicos de gás natural liquefeito dos EUA em 2023, uma quantidade que mais que duplicaria as exportações registadas em 2021.
Este valor corresponde ao volume recorde já fornecido pelos EUA ao Reino Unido este ano, avançou a agência noticiosa Bloomberg.
O acordo anunciado hoje é o terceiro assinado entre Londres e Washington, apesar da ausência de um acordo bilateral de livre comércio.
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