EUA estão a realizar 150.000 testes diários

O vice-presidente norte-americano, Mike Pence, avançou hoje que o país está a fazer 150.000 testes à covid-19 diariamente e considerou que o número podia ser maior, se os governadores usassem os meios disponíveis em cada estado.

Em declarações à estação televisiva NBC, Pence adiantou que estão a ser feitos 150.000 testes diários e afirmou que “se os estados em todo o país ativarem todos os laboratórios que estão disponíveis em cada estado” os Estados Unidos da América podem “duplicar esse número de um dia para o outro”.

O vice-presidente norte-americano prosseguiu garantindo que o país tem, à data, “testes suficientes” para que os estados comessem a retomar a atividade económica.

Segundo avança a AP, a resposta chegou de governadores democratas e republicanos, reconhecendo que existem laboratórios que podem aumentar a capacidade de testes em várias áreas, mas lembram que esse processo é, muitas vezes, atrasado por processos a nível federal.

Pence mencionou, ainda, que o “presidente quer reabrir a economia assim que for possível fazê-lo em segurança e com responsabilidade”.

A taxa de desemprego nos Estados Unidos subiu de 3,5% em fevereiro para 4,4% em março, devido ao impacto económico da pandemia de covid-19 que paralisou a atividade, informou hoje o Departamento do Trabalho.

A economia norte-americana perdeu no mês passado 701.000 postos de trabalho, pondo fim a uma tendência de 113 meses consecutivos de crescimento.

O número de postos de trabalho perdidos é o mais significativo desde março de 2009, na altura da crise financeira. Em fevereiro, a taxa de desemprego tinha recuado para 3,5%, o nível mais baixo em 50 anos.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (39.090) e mais casos de infeção confirmados (mais de 735 mil).

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 160 mil mortos e infetou mais de 2,3 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 518 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria ou Espanha, a aliviar algumas das medidas.

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