EUA anunciam saída da UNESCO por causa de “agenda ideológica”

“A UNESCO trabalha em prol de causas culturais e sociais facciosas e mantém um foco desmesurado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, uma agenda globalista e ideológica”, refere Tammy Bruce, porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos. 

Segundo o site Notícias ao Minuto, a responsável esclareceu, através de comunicado, que esta posição não está alinhada com os interesses dos EUA em termos de política externa.

A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, reagiu de imediato, dizendo que “lamenta profundamente” a decisão do presidente norte-americano, mas reconhecendo que o anúncio era esperado.

A decisão vai entrar em vigor no final de dezembro de 2026, noticiou a agência Associated Press (AP).

Esta é a terceira vez que os Estados Unidos abandonam a UNESCO, com sede em Paris, e a segunda numa administração Trump.

Em 2017, durante o primeiro mandato de Donald Trump, a saída da UNESCO foi justificada pelo alegado preconceito anti-Israel da organização. A decisão entrou em vigor um ano depois.

Em 2023, os Estados Unidos regressaram à UNESCO, após a administração do ex-presidente Joe Biden ter solicitado o reingresso.

No passado mês de fevereiro, Trump ordenou uma revisão da presença na UNESCO, pedindo especial atenção a qualquer manifestação de “antissemitismo ou sentimento anti-Israel dentro da organização.”

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