Covid-19: Marcelo espera que confinamento não ultrapasse um mês

 O Presidente da República e recandidato ao cargo, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje esperar que o atual confinamento, com dever geral de recolhimento e encerramento de um conjunto de atividades, não ultrapasse um mês.

“Esperamos que não ultrapasse um mês, mas vamos ver, esperamos que não”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, durante uma ação de campanha enquanto candidato às eleições presidenciais de 24 de janeiro, em Lisboa.

Questionado se acredita que o confinamento hoje iniciado só irá durar um mês, respondeu: “Eu espero que seja só um mês. Se nós conseguirmos – isso depende muito de todos nós – nestes quinze dias, e depois na renovação, quando for feita, já no final do mês, chegarmos perto do Carnaval e tivermos bom senso, se isso acontecer, e se funcionar, se nós curvarmos, invertermos a tendência”.

“Isso permite fechar o problema ou reduzi-lo na sua fase mais crítica, a uma parte importante do primeiro trimestre. O que nós queremos é evitar que isto sobre para o segundo trimestre, então já é meio ano e é um problema”, acrescentou.

O candidato apoiado por PSD e CDS-PP, que prestou declarações aos jornalistas durante mais de meia hora, depois ter visitado uma mercearia social na freguesia de Santo António, em Lisboa, reiterou que gostaria que “até ao final de fevereiro” houvesse que uma “viragem” na evolução da covid-19 em Portugal, com uma “tendência de queda de casos”.

“Isso era o ideal. Travar no primeiro trimestre aquilo que se agravou no primeiro trimestre, não deixar escorregar para o segundo trimestre, dando tempo a que a vacinação comece a criar efeitos em termos imunizar as pessoas”, reforçou.

O decreto do Governo que regulamenta o estado de emergência até 30 de janeiro entrou hoje em vigor, impondo um dever geral de recolhimento domiciliário e a suspensão de um conjunto de atividades, para conter a propagação da covid-19.

Em Portugal, já morreram mais de 8.500 doentes com covid-19 e foram contabilizados mais de 520 mil casos de infeção com o novo coronavírus, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).

IEL // JPS

Lusa/Fim

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