Covid-19: PR alerta que “pandemia ainda não terminou” mas não espera agravamento em Portugal
O Presidente da República alertou hoje que “a pandemia ainda não terminou” e que isso está a provocar globalmente “um atraso na recuperação económica”, mas disse não esperar um agravamento da covid-19 em Portugal.
Durante um encontro com representantes de ‘startups’ portuguesas, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa elogiou a sobrevivência destas empresas à crise provocada pela pandemia de covid-19: “Não morreram, não vão morrer, vão-se sucedendo e mudando, convertendo, alterando em novos ciclos e novas vagas, num momento difícil do mundo, da Europa”.
“É muito importante esta certeza, porque é um momento difícil, com pandemia ainda, com atraso na recuperação económica, com uma transição energética e digital mais longa”, considerou.
Logo a seguir, o chefe de Estado reforçou esta mensagem: “Enfrentamos globalmente um período difícil, a pandemia ainda não terminou”.
“Estava a ler hoje os mais recentes relatórios sobre a pandemia ainda na Europa, nalguns países bem conhecidos da Europa, novamente a pedirem mais confinamentos, mas sobretudo noutros continentes: África, América Latina e mesmo a Ásia. O que significa que a recuperação económica e social está um pouco atrasada, será mais lenta e mais difícil”, apontou.
No final deste encontro com representantes de ‘startups’ que vão participar na edição deste ano da Web Summit, questionado se teme um agravamento da covid-19 em Portugal ou um aumento de casos da nova subvariante da Delta do SARS-CoV-2 em território nacional, o Presidente da República respondeu negativamente: “Não. Não temos até agora dados nenhuns nesse sentido”.
“O que eu digo é que internacionalmente as notícias que chegam quer de países europeus quer fora da Europa são de que a transição, a passagem de pandemia para endemia – quer dizer, uma situação em que há doença, mas não tem o caráter de pandemia – está a ser muito lenta”, reiterou.
Marcelo Rebelo de Sousa referiu que isso está a acontecer “em continentes fora da Europa, mas também na Europa alguns países tiveram recuos, e países que eram considerados muito avançados nesse domínio, em que as últimas informações obrigam a tomada de medidas mais duras”.
“Não é, felizmente, o caso de Portugal. Não é, felizmente, o caso da maior parte da União Europeia”, acrescentou.
IEL // JPS
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