Marcelo associa-se ao apelo de Guterres ao combate às alterações climáticas

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, associou-se esta terça-feira ao apelo do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ao combate com urgência às alterações climáticas, reafirmando o compromisso de Portugal nesta matéria.

Numa nota hoje divulgada, Marcelo Rebelo de Sousa “saúda enfaticamente” as declarações de António Guterres “e associa-se às suas palavras, reafirmando o compromisso de Portugal no combate às alterações climáticas”, também ele “apelando aos responsáveis políticos, à sociedade civil e a todos os cidadãos para que se mobilizem no cumprimento deste objetivo e desta tarefa que deve ser de todos”.

Na segunda-feira, num discurso na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, em vésperas de uma cimeira mundial sobre o clima, António Guterres advertiu que o mundo enfrenta “uma ameaça existencial direta” e tem de agir nos próximos dois anos.

“Se não mudarmos de rumo até 2020, arriscamos perder o ponto em que podemos evitar que as alterações climáticas se tornem irreversíveis, com consequências desastrosas para as pessoas e para os sistemas naturais que nos sustentam”, afirmou o secretário-geral da ONU, antigo primeiro-ministro português.

Neste quadro, António Guterres fez um “apelo à liderança – de políticos, empresas e cientistas, e do público em toda a parte”, defendendo que existem instrumentos disponíveis para agir com eficácia, mas “falta – mesmo depois do Acordo de Paris – a liderança e a ambição” para fazer o que é preciso.

Marcelo Rebelo de Sousa saudou e associou-se a esta intervenção numa nota divulgada no portal da Presidência da República na Internet, considerando que o secretário-geral da ONU fez “um discurso marcante”.

Segundo o chefe de Estado, António Guterres “reforçou a urgência do combate às alterações climáticas, sublinhando a responsabilidade dos líderes mundiais no cumprimento dos compromissos multilaterais, designadamente o Acordo de Paris e a Agenda 2030, e apelando à sociedade civil para que seja participativa na realização deste objetivo”.

IEL // VAM

Lusa/Fim

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