36 concelhos em risco máximo de incêndio e termómetros acima dos 40º
Trinta e seis concelhos do Algarve, Alentejo e do interior Norte e Centro do país estão esta sexta-feira em risco máximo de incêndio, numa altura em que uma onda de calor atinge o território nacional.
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), além destes concelhos em risco máximo, estão em risco muito elevado de incêndio, o segundo mais grave, cerca de 90 outros municípios dos distritos de Viana do Castelo, Vila Real, Porto, Aveiro, Braga, Coimbra, Viseu, Leiria, Castelo Branco, Guarda, Portalegre, Beja e Faro.
Em risco elevado de incêndio estão ainda mais de 100 concelhos, nos distritos de Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Portalegre, Santarém, Lisboa, Setúbal, Évora, Beja e Faro.
O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre o “reduzido” e o “máximo”.
O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 em cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.
Por causa da persistência de valores elevados das temperaturas máximas o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) estendeu o aviso vermelho, o mais grave, em 11 distritos de Portugal continental até ao início da tarde de domingo, prevendo para hoje valores acima dos 40 em grande parte do território.
Face à onda de calor que afeta o país pelo menos até domingo, com temperatras máximas acima dos 40º e que na quinta-feira na bateram recordes históricos, a Proteção Civil estendeu o estado de alerta especial relativo aos meios de combate a incêndio aos distritos do Porto, Leiria, Aveiro, Braga, Viana do Castelo e Coimbra.
O estado de alerta especial do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro, que define a “prontidão e mobilização das estruturas, forças e unidades de proteção e socorro em conformidade com os riscos associados”, já vigorava nos distritos do interior do país.
A Proteção Civil justifica os procedimentos com o agravamento do risco de incêndios florestais devido à previsão do aumento da temperatura e da redução da humidade no ar.
Segundo o IPMA, as temperaturas máximas, que na quinta-feira bateram recordes históricos, vão estar acima dos valores médios e isto pode ter impacto em termos de saúde pública e de propagação de incêndios.
A Marinha e o Exército reforçaram, com mais 19 patrulhas e 76 militares, o apoio à Proteção Civil pelo menos até domingo devido à onda de calor, podendo as ações serem prolongadas caso a meteorologia o justifique.
Este ano, o dispositivo de combate a fogos florestais engloba 56 meios aéreos (incluindo um na Madeira), cerca de 11 mil operacionais e mais de três mil meios terrestres (nomeadamente viaturas).
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Lusa/fim